segunda-feira, fevereiro 27, 2017

Botando a cabeça para funcionar nº 4


Dia 25 foi dia de Botar a Cabeça para funcionar em que Chica no seu Blogue Chica brinca de poesia, em parceria  com seu netinho Neno, propôs uma imagem para nela nos inspirarmos e escrever um texto sobre a mesma.

Só hoje pude participar.


O me que sugere a imagem?

Dormitórios de cimento armado, um mal necessário dos nossos tempos em que as pessoas geralmente entram  em casa à noite e saem de manhã cedo para trabalhar. Quase não há vida familiar. As crianças ficam o dia inteiro nas escolas ou nas creches e pouco contacto têm com os pais. Os vizinhos, esses então nem se conhecem. Chegados a casa todos se trancam com receio de assaltos. Há muita desconfiança e  este modo de viver a ninguém beneficia. Cada vez mais as relações familiares se debilitam e todos ou praticamente todos ignoram os que vivem a seu lado. Triste mundo este em vivemos como se fossemos ilhas.

Esta a minha participação.

Desejo-vos continuação de boa semana.
Abraços.
Ailime

9 comentários:

  1. Boa tarde, Ailime querida
    Você disse tudo, amiga
    Tempos modernos, temos que nos conformar.
    E vamos que vamos!
    Um grande beijinho de
    Verena e Bichinhos.

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  2. Inspiração bem realista,Ailime! Infelizmente quase sempre assim acontece.Cada vez mais isso!Mas é a vida...Cidades que aumentam, população se aglomera e se recolhe pela insegurança!

    Obrigadão! bjs, chica

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  3. Olá Ailime, uma reflexão e inspiração no isolamento a que somos colocados neste novo mundo.Reina a solidão e as pessoas evitam laços e vivem como estranhos em ninhos germinados. A saudade das casas e dos banquinhos á porta onde o vizinho vinha para uma conversa, se perdeu no tempo e hoje só em poesias.
    Lamentável amiga.
    Meu abraço com carinho e uma boa semana de paz e luz.
    Bjs.

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  4. Esta é nossa realidade.Nos nos trancamos e os marginais vivem soltos.
    eu graças a Deus ainda não vivo assim.Ótima tua participação!Beijos

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  5. Uma triste realidade num belíssimo olhar!!!
    Bj carnavalesco

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  6. Pois é isso, Ailime.
    Alguns blocos se parecem mais com nossas antigas casas, outros são mais impessoais. No meu andar, tenho só uma vizinha, com a qual costumo conversar, mas estou mudando para outro prédio, que tem um grande corredor deapartamentos. Vamos ver o que acontece.

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  7. Olá, Ailime...
    Boa inspiração com as imagens...
    Vale a pena "sair do nosso aconchego" e oferecer sorrisos e palavras de vida... O Admirável Mundo Novo tende ao egoísmo e a temores...
    O Meu Abração

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  8. Olá Ailime
    muito triste essa realidade !
    como você própria diz um modo de viver sem benefícios .
    Mas... cada qual no seu quadrado
    Vamos vivendo !

    bjs

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  9. Belíssimo texto, que traduz de forma impecável, o actual viver nas cidades... juntos... mas ilhados...
    Excelente trabalho, como sempre, Ailime!
    Beijinhos!
    Ana

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Caminho por aí, quer chova, quer faça sol! Até quando não sei!
Só sei que quero caminhar e contra ventos e marés nada me impedirá de construir os meus castelos!Ailime