Hoje comemora-se em Portugal o Dia da Liberdade, o dia da Revolução dos Cravos, em que o regime fascista de Salazar e Marcelo Caetano foi derrubado por um golpe militar (sem sangue) num dia inesquecível - 25 de Abril de 1974. Já lá vão 45 anos e parece que foi ontem.
Partilho duas canções nas vozes de Paulo de Carvalho e José Afonso que serviram de senhas
para o início das operações militares a desencadear pelo Movimento das Forças Armadas.
A primeira senha foi dada por João Paulo Dinis aos microfones dos Emissores Associados de Lisboa
«Faltam cinco minutos para as vinte e três horas. Convosco, Paulo de Carvalho com o Eurofestival 74, e Depois do Adeus ...».
A segunda senha, para continuação do golpe foi dada pela canção Grândola, Vila Morena,de José Afonso, gravada por Leite de Vasconcelos e posta no ar por Manuel Tomás, no programa Limite da Rádio Renascença, à meia-noite e vinte, sendo antecedida pela leitura da sua primeira quadra.
O dia da Revolução dos Cravos celebrou-se há quatro dias e ainda imbuída desse espírito hoje partilho uma Canção na voz inconfundível, que me emociona sempre que a ouço, do imortal José Afonso, grande anti-fascista e humanista que jamais deixou de defender as causas de Abril.
Dentro de dois dias celebra-se em Portugal mais um ano da Revolução dos Cravos, como ficou conhecida a Revolução de 25 de Abril de 1974, que devolveu aos portugueses a liberdade depois de muitos anos de fascismo.
Partilho uma canção na voz de um dos maiores cantores portugueses, já falecido, mas que nos deixou um enorme legado musical . Esta canção, de sua autoria, foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas para servir de senha de sinalização da Revolução dos Cravos.