Já há alguns dias que a chuva não nos dá tréguas. Depois de um Outono quase primaveril eis que o Inverno chegou fazendo lembrar tempos de antigamente. Muita chuva e frio! A chuva benfazeja que a terra sequiosa agradece assim como os muitos riachos que aqui existem (não fosse esta localidade situada no sopé da Serra de Sintra) que correm céleres com as suas águas cristalinas.
Tudo reflete o brilho que as gotas da chuva vão concedendo em generosa dádiva.
Uma moradia recente que do exterior nos oferece este deslumbramento, muito próxima do riacho e canavial que abaixo partilho.
Situando-se o local onde resido numa das maiores zonas habitacionais da Europa sinto-me privilegiada pelo facto de a minha casa se situar na fronteira onde o passado e o presente se tocam. Quintas antigas e espaços que felizmente não foram (ainda) urbanizadas dão-me por vezes a sensação de que piso terrenos da minha infância.
Diz Paulo Coelho:
«Quem deseja ver o arco-íris, precisa aprender a gostar da
chuva». (O Aleph)
Eu gosto. E vocês também? É que já há algum tempo que não descortino um arco-íris;))!
Desejo-vos um excelente fim-de-semana.
Abraços, Ailime