quarta-feira, julho 22, 2015

Série Campanários (1)

Hoje inicio uma outra série, desta vez dedicada aos campanários que vou fotografando aqui em redor ou quando me desloco em viagens pelo interior sendo que muitas vezes as igrejas se situam muito longe do meu campo de visão.

(Clique sobre as fotos para ampliar)



«Sino, Coração da Aldeia
Coração, sino da Gente:
Um a sentir quando bate
Outro a bater quando sente».

António Correia de Oliveira

Desejo-vos continuação de boa semana.
Abraços. Ailime

9 comentários:

  1. Fotos bonitas, Ailime... E versos leves e profundos!
    Uma boa noite pra você aí em Portugal...

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  2. Não resisto ao sino, apenas espero que tão depressa não toque por mim, familiares e amigos.
    Porque cada toque do sino tem um significado: badaladas que penetram dentro de nós alegria e festa.
    Tocam a rebate quase em som de guerra, toque que se mete pela pele adentro, apressado e aflitivo.Também choram muitas vezes em "sinais".
    Penso que continua a ser o "rei do som" na aldeia.
    O recordar do som das matracas na rua da aldeia, que emitiam som cavo e ritmado, com pancadas secas, fazendo lembrar a semana da Paixão.
    À semelhança do amolador com a sua gaita de beiços, também o capador tocava a sua gaita e toda a gente sabia que não era outro. Coitados dos porcos.
    Se calhar também já conheciam a voz da tortura deles.
    E o ta-ta-ta-ta-ta do motorzeco da motita do Tio Augusto Marques, com o atrelado atrás, a ir para a fazenda do Porto.
    Tanta coisa para recordar!

    XicoAlmeida

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  3. Boa noite Ailime.
    Em muitas igrejas demoliram os velhos campanários para construírem torres que se vêem ao longe por quem só passa nas estradas.
    Na minha aldeia, por exemplo, a torre sineira só foi construída por volta de 1950. Mas o sino sempre teve uma papel muito importante na vida das aldeias, é o sino que mobiliza as pessoas para diversos actos, não só os relacionados com as cerimónias religiosas, como também aqueles que apelam ao socorro, como nos fogos/incêndios, anuncia uma morte, há anos atrás indicava o tempo quotidiano, ao meio-dia quando se ouvia o toque do Anjo e à tardinha, às 7 da tarde o toque das Trindades, nos trabalhos os homens tiravam o chapéu e largavam a ferramenta, toda a gente parava para rezar.
    Gostei muito do post e dos versos de Adriano Correia de Oliveira.
    Beijinhos e cont. de boa semana tb.

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  4. Que belas fotos Ailime e maravilhosos versos que as acompanham
    Beijos

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  5. Adoro campanários e esses teus, lindos demais! bjs praianos,chica

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  6. Oi Ailime, imagens lindas e inspiradoras.. Quanta sorte tens de poder estar sempre em contato com paisagens tão belas.. Abraços!!!

    Atelier Wesley Felício

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  7. Olá, querida amiga Ailime
    A série é linda e eu adoro fotografar as torres das igrejas também...
    Igrejinha ao longe é muito bonita!!! Sobretudo em cenários inspiradores como o que nos oferece hoje...
    Seja abençoada e feliz!!!
    Bjm fraternal

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  8. Ailime, belíssimas fotos eu também adoro fotografar igrejas!
    A segunda foto e linda!
    Beijos
    Amara

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  9. Tenho dificuldade em escolher qualquer das três fotos... o que é bom sinal :)

    beijinho

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Caminho por aí, quer chova, quer faça sol! Até quando não sei!
Só sei que quero caminhar e contra ventos e marés nada me impedirá de construir os meus castelos!Ailime