Ontem regressei às minhas origens para visitar a minha mãe depois de algum tempo por impedimento da Pandemia e de lá trouxe estes registos.
Um recanto da aldeia com a sua igrejinha ao fundo...
(Clique sobre as fotografias para ampliar)
A praia fluvial
Da minha aldeia
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquerPorque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Alberto Caeiro
(Heterónimo de Fernando Pessoa)
Desta forma aproveito para vos desejar um bom fim de semana.
Abraços,
Ailime