sábado, abril 18, 2015

O mar na poesia portuguesa


Quando se dissipam as neblinas
da manhã, o mar cabe inteiro
nos meus gestos sequiosos,
mortificando-me os lábios
carregados de estiagem.
Ao fim da tarde escreverei
no diário de bordo: um dia
hei-de beber de um trago a água
de uma fonte até que haja chuva
nos meus olhos.

Poema
de
In Espaço livre com barcos

8 comentários:

  1. Lindo poema de Graça Pires! E o mar é mesmo lindo, inspirador! bjs, chica

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  2. Obrigada pelo carinho, amiga.
    Um beijo.

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  3. Obrigada pelo carinho, amiga.
    Um beijo.

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  4. Lindo poema, belo e profundo!!!
    Viva o mar e suas singulares inspirações!

    Beijinhos e boa noite... Ótimo Domingo...

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  5. Poema lindo, foto linda, me inspirei... está aí algo que não canso de contemplar: o mar. De que cidade de Portugal você é, Ailime? Ainda quero um dia aportar por aí. Lindo domingo!

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    Respostas
    1. Olá Bia, moro num lugar maravilhoso! No sopé da serra de Sintra, próximo do Atlântico. Aqui há campo, serra e mar! Quer vir cá? Beijinhos.. Ailime

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  6. Ailime,

    Lindo poema de Graça Pires.
    O mar de Portugal é belíssimo, e sonho em ver de perto, um dia.
    Abraços

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  7. Hello Ailime, a beautiful poem and a lovely view of the sea! Quando se dissipam as neblinas
    da manhã, o mar cabe inteiro
    nos meus gestos sequiosos,
    mortificando-me os lábios
    carregados de estiagem.
    Ao fim da tarde escreverei
    no diário de bordo: um dia
    hei-de beber de um trago a água
    de uma fonte até que haja chuva
    nos meus olhos.

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Caminho por aí, quer chova, quer faça sol! Até quando não sei!
Só sei que quero caminhar e contra ventos e marés nada me impedirá de construir os meus castelos!Ailime