terça-feira, agosto 11, 2015

Postais de Sintra e uma pausa

Durante algum tempo estarei ausente fazendo uma pausa no blogue! A maioria de vocês sabe que moro muito próximo de Sintra e no passado domingo passei um pouco de tempo no centro histórico  clicando aqui e acolá!
Desses cliques deixo alguns registos desejando que se sintam transportada(o)s para um dos lugares mais lindos do mundo;))!!!! O céu ora estava azul, nublado ou cinza! Esteve um dia extremamente quente e abafado!

Vários ângulos do Palácio da Vila




 
 O Edifício da Câmara Municipal e habitações que se observam a partir do Palácio 

  O Castelo dos Mouros lá em cima, mesmo em frente
 
No edifício abaixo  funcionou durante vários anos o Hospital da Misericórdia 
    Edifício da antiga Biblioteca
Este edifício penso que é uma moradia

Esculturas na rua e uma charrete 
Rainha Santa Isabel e o milagre das rosas



Neste local, que se pode observar do Palácio da Vila, situa-se um parque de estacionamento  junto ao Museu  Anjos Teixeira (Escultor), que por enquanto não tem parquímetro;)). O acesso faz-se pela rua junto ao Edifício da Câmara Municipal. Um local muito aprazível como poderão observar.




 Pilares cobertos de hera que suportam a estrada principal da Vila
 Para finalizar hortenses que na Volta do Duche se encontram em profusão junto ao muro que ladeia o passeio.

Desejo-vos continuação de um excelente mês de Agosto!
Abraços e até breve!
Ailime

domingo, agosto 09, 2015

BC Era um a vez...

Norma Emiliano honrou-me com um convite para participar na festa dos seis anos do seu Blogue Pensando em Família  pelo que agradeço a sua gentileza apresentando-lhe os meus Parabéns pelo Aniversário do Blogue e a minha simples prestação.
Transcrevo a introdução sobre o assunto que propôs:
«Amigos foram convidado a participar da Blogagem Coletiva,  inspirando-se num recorte de sua história.
No ciclo da vida o que nasce um dia finda. Cada etapa encerra em si seus momentos que não podem ser transpostos para os demais, mas que permanecem retidos na memória. Altos e baixos, retas e curvas constroem as trajetórias emolduradas pelo sol e pela lua que se sucedem até que a cortina da vida se encerre.
Vamos costurar histórias e enaltecer a criação».

A menina e o rio
Era uma vez uma criança igual a tantas outras embora irrequieta no seu modo de estar e no pensamento que desde tenra idade a perseguia!
Da sua casa situada numa aldeia no alto de uma colina avistava o rio e logo pela manhã quando o olhava parecia que nele via reflectida a sua imagem ainda mal desperta!
Como era fascinante admirar o nascer do sol que irradiava uma luz tão clara e quente que lhe acariciava o rosto logo pela manhã! E o rio lá em baixo sempre a sorrir-lhe, sempre a acenar-lhe. No inverno e durante as cheias o rio transformava-se num imenso lago prateado que não se cansava de admirar.
Nos campos repletos de flores espantava-se com as suas variadas cores e formas interpelando-se sobre quem as teria plantado ali!
À noite deslumbrava-se com o céu estrelado e a lua, enorme, lá bem no alto com os seus recortes e sombras que segundo o avô representavam a figura de um homem que carregava um feixe de lenha às costas. Inocentemente acreditava! Nas noites de trovoada, assustadoras, gostava de apreciar o espectáculo dos relâmpagos a faiscar na escuridão! Parecia um enorme fogo-de-artifício!
As brincadeiras e jogos ao ar livre e as correrias rua acima e rua abaixo completavam o seu mundo. Os serões à lareira em casa dos avós proporcionavam-lhe momentos que jamais  esqueceria!
As suas raízes estavam ali bem firmadas. Mas, tudo tem um mas… A vida dá muitas voltas e ainda tão longe de imaginar que havia outros mundos, outras formas de viver e sentir!
Num dia de verão o pai, de chofre, informou que iriam viver para a cidade. Chorou copiosamente nos seus treze anos acabados de completar com a notícia que, como um vendaval, a abalou de forma indescritível!
Não seria fácil a sua adaptação a um mundo que lhe era totalmente estranho. Deixaria para trás os avós, as amigas de infância, as flores, o sol, a lua e o rio, o seu rio que acolheu no seu leito todas as lágrimas que derramou!
Ainda hoje o rio é o seu confidente que guarda nas suas margens todas as memórias da sua infância.
E como muitos dos amigos que me lêem sabem que o meu rio é o Tejo e a menina irrequieta sou eu!


Ailime
09.08.2015


Céus em movimento

Partilho algumas  imagens do céu que captei anteontem durante uma pequena viagem!
As nuvens  muito baixas mesmo ali à minha frente ora brancas ora mais escuras,  mas sempre sob um céu azul intenso!







 No regresso o sol escondia-se no horizonte e o céu mostrava-se de um vermelho incandescente como labaredas!





Nem sempre  me é possível captar estas tonalidades do céu, mas ontem tive essa felicidade!
E quando  admiro o céu  louvo a Deus!
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Desejo-vos um bom domingo.
Abraços. Ailime